sábado, 24 de março de 2012

Nuno Crato reafirma continuidade das obras

O ministro da Educação, Nuno Crato, reafirmou  hoje que as obras em curso no âmbito do programa Parque Escolar não vão  parar, após um relatório do Tribunal de Contas que detetou despesas e pagamentos  ilegais. 


Nuno Crato disse que o relatório  do Tribunal de Contas confirma o que já tinha dito no parlamento.   
"O relatório fala por si, confirma tudo o que eu disse e os números  são confirmados" no documento, afirmou. 
Uma auditoria do Tribunal de Contas detetou despesas e pagamentos ilegais  de 500 milhões de euros relativos a 34 contratos não submetidos a visto.
Quanto ao futuro das obras em curso, Crato garantiu que "não param".
"As escolas que têm obras em curso vão continuar com um ritmo apropriado  à contenção económica que vivemos", disse. 
Quanto às obras suspensas, o responsável pela pasta da Educação acrescentou  que estão a ser reavaliadas. 
O objetivo, disse, é que "quando forem realizadas, em 2013, sejam mais  económicas e mais apropriadas às necessidades das escolas". 
Questionado sobre as indemnizações às construtoras, Nuno Crato afirmou  que esse "problema legal está a ser resolvido pela nova administração" da  Parque Escolar. 

sexta-feira, 23 de março de 2012

Familia e Educação - Conferência / Debate

Como anunciado oportunamente, realiza-se hoje, dia 23,  no Auditório da Escola Secundária de Arouca, uma Conferência / Debate, que vai ser dinamizada pela Dra. Ariana Cosme, professora de Ciências da Educação da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto.
Apelamos aos pais e encarregados de educação para estarem presentes e participarem num tema que julgamos ser de máxima importância. A Conferência tem inicio às 21.15 horas.
Contamos consigo.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Universidade Júnior - Porto


A Universidade Júnior é um projeto da Universidade do Porto que te proporciona a possibilidade de vires passar uma ou mais semanas das tuas férias até à Universidade do Porto, permitindo-te conhecer de perto o ambiente universitário. Do campo ao laboratório, são imensas as atividades que te preparámos em quase todas as áreas do conhecimento, das Engenharias às Ciências, das Letras às Ciências da Educação, da Medicina às Ciências da Nutrição, sem esquecer o Desporto, as Belas Artes, o Direito, a Economia e muitas outras.
Sendo o maior programa nacional no seu género todos os anos a U.Jr. acolhe cerca de 5 mil estudantes, oriundos de todo o país e também do estrangeiro.

A edição 2012 está quase aí! No site da Universidade Júnior em http://universidadejunior.up.pt abrirão as inscrições para mais uma aventura de Verão.

As atividades da Universidade Júnior estão agrupadas genericamente em 5 programas (que funcionam de 2 a 27 de julho das 9h às 18h):
1. Experimenta no Verão - 5.º e 6.º anos (atividades diárias em várias faculdades, ao longo de uma semana)
2. Oficinas de Verão7.º e 8.º anos (atividades diárias em várias faculdades, ao longo de uma semana)
3. Oficinas Temáticas7.º e 8.º anos (programa semanal direcionado a um tema mais específico, ao longo de uma semana)
4. Verão em Projeto – estudantes do 9.º ao 11.º ano (atividades semanais numa faculdade, conforme o ano mínimo exigido)
5. Escola de Línguas – estudantes do 5.º ao 11.º anos (ou conforme o ano mínimo exigido por cada língua) (atividades quinzenais)

Além do programa geral de Julho existem ainda as Escolas para bons alunos do ensino secundário, que propiciam um ambiente de introdução à investigação, através da partilha de experiências e vivências com equipas de professores e de investigadores em contexto essencialmente laboratorial: Escola de Ciências da Vida e da Saúde, Física, Química e Bioquímica e Matemática. Estas escolas funcionam no início de Setembro, exceto a Escola de Química (que funcionará em Julho).

O programa para 2012 já se encontra disponível no site.
O custo de participação é de 75€/semana e inclui o seguro escolar, os materiais necessários às atividades e as refeições do dia (almoço e lanche da tarde). O alojamento tem um custo adicional de 105€/semana e inclui as deslocações entre o local de alojamento e as faculdades ou centros de investigação, a realização de atividades suplementares e as refeições do jantar e pequeno-almoço.

As inscrições são efetuadas online, no site da Universidade Júnior, após se autenticar com login e senha, obtidos mediante um registo no website (caso já o tenha efetuado em anos anteriores pode utilizar os mesmos elementos).
No final da inscrição será emitida uma referência bancária com a validade de 5 dias, a qual pode ser paga em qualquer caixa MB.

Um Dia Isto Tinha Que Acontecer (Mia Couto)



Existe mais do que uma! Certamente!
Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.
Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo. Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.
Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.
Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1.º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.
Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.
Foi então que os pais ficaram à rasca.
Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.
Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.
São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!
A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.
Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.
Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.
Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.
Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.
Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.
Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!
Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).
Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja! que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.
E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!
Novos e velhos, todos estamos à rasca.
Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.
Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.
Haverá mais triste prova do nosso falhanço?

terça-feira, 20 de março de 2012

Facebook

Depois do nosso site, julgamos ser fundamental uma presença no Facebook. Esta é a maneira mais rápida e mais fácil de fazer chegar informação aos pais e encarregados de educação, bem assim como aos alunos da Escola Secundária de Arouca. Se fazes parte desta escola, como aluno, professor, pai ou encarregado de educação, estás no sitio certo para partilhar ou divulgar qualquer assunto comum. Adiciona-nos

quinta-feira, 15 de março de 2012

Feira do Livro: PRIMAVERA com Livros para Ler e Oferecer no dia do Pai e na Páscoa

Avisam-se todos os Pais e Encarregados de Educação que irá decorrer entre os dias 19 e 23 de março, na Biblioteca, a Feira do Livro, no âmbito da Semana da Leitura.
Venha e compre um livro para si ou para oferecer!

Horário:
Todos os dias úteis, das 9.30h às 18.00h.
Segunda-feira, das 19.00h às 22.00h.

E ainda: dia 19 de março, às 21:00h, na biblioteca – Abraços de Letras e Palavras Doces ao PAI
Contamos com a sua presença!

E também: Concurso Eu conto…Tu contas….
Participe!
Para saber mais sobre a Semana da Leitura, por favor consultar página da escola.

A professora bibliotecária,
Adelaide Peres

terça-feira, 13 de março de 2012

Familia e Educação - Conferência / Debate

No próximo dia 23 de março, no Auditório da Escola Secundária de Arouca, vai realizar-se uma Conferência / Debate, dinamizada pela Dra. Ariana Cosme.
Solicitamos aos pais e encarregados de educação a presença nesta iniciativa, dado que o tema é de interesse elevado.


quinta-feira, 8 de março de 2012

9 de março - Atividades na escola

Pode consultar o programa no site da Escola


O desastre da educação

Texto publicado em jornal e que serve sempre para alguma reflexão.

O valor de uma economia é o valor do seu capital humano. Por isso o sistema educativo é tão importante. Por isso o estado lastimoso da economia portuguesa tem muito que ver com o estado lastimoso da educação.
Não faltam 'culpados' para este desastre: uns dizem que o problema é o 'eduquês', outros que são os professores, ou o sindicado dos professores, ou o ministério, ou o clima, ou a água da torneira, ou sei lá o quê.

Não nego que sejam causas importantes, mas o principal culpado pelo desastre da educação em Portugal é: você. Sim, refiro-me a você, encarregado de educação, que passa a vida culpando os outros em vez de aceitar que o fracasso do processo educativo começa em casa, Os principais responsáveis pela educação não são os professores mas sim os próprios pais. É claro que são os professores que dão as aulas, que sabem ensinar Português e Matemática, História e Geografia. Mas todo este esforço vale pouco ou nada se não começa num ambiente familiar que dá valor ao esforço e à disciplina que uma boa educação exige.
A única desculpa que vejo para os nossos encarregados de educação é que estamos perante uma questão 'cultural'. A mentalidade do 'desenrasque' e do 'chico esperto' também se manifesta na escola: um gaba-se do seu 'novo' método de ‘copíanço’ como se se tratasse de uma conquista amorosa; outro orgulha-se por ter passado a cadeira "sem estudar praticamente nada"; e o aluno mais cool é o que se lembra de mais 'partidas' durante as aulas.
Mas o pior não é tanto a atitude dos adolescentes como a reação dos adultos: o sorriso que traduz uma certa nostalgia ("ah, se soubesses o que eu fazia quando tinha a tua idade"); o piscar de olho que manifesta aprovação ("assim é que é!"); ou simplesmente a indiferença.

Não é o ministro da Educação nem o ministério da Educação que resolverá o problema; nem as reformas curriculares dos teóricos da educação; nem os professores nem o sindicato dos professores; nem as escolas públicas nem as escolas privadas. A melhoria da educação em Portugal começa e continua com você, encarregado de educação. Como? Evitando a mentalidade outsourcing da educação ("a escola que trate disso, é para isso que pago impostos e propinas"); exigindo esforço do filho (embora seja muito mais fácil ser o 'pai popular' do que o 'pai exigente'); e exigindo resultados da escola (neste sentido a maior concorrência entre escolas é uma das medidas positivas deste Governo).
Estamos perante uma reforma que demora pelos menos uma geração. Estamos assim mais do que 25 anos atrasados, pelo que temos de começar quanto antes. O objectivo é monumental mas acessível: mudar a atitude perante o esforço do estudo, filho a filho.

O autor (Luis Cabral) é professor da universidade de Nova Iorque e da AESE, escreve de acordo com a antiga ortografia e o texto foi publicado no jornal Expresso de 28/01/2012

quarta-feira, 7 de março de 2012

Conferência “Jovens Empreendedores de Sucesso”

A convite da turma J, do 12º ano, do Curso Técnico de Organização de Eventos e da Escola, estivemos representados nesta Conferência, cujo orador foi o Engº Sérgio Almeida. Esta iniciativa dirigia-se principalmente aos alunos do 12º ano (ensino regular e profissional) e a Associação de Pais louva mais esta excelente inicitaiva.



Mais fotos, no site da escola ou clicando aqui

Conselho Pedagógico - Covocatória nº 7 - 5 de março 2012

Estivemos presentes em mais um Conselho Pedagógico, cuja ordem de trabalhos, foi a seguinte:

1. PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA
1.1.Informações;
1.2.Diversos.

2. PERÍODO DA ORDEM DO DIA
2.1. Planos de melhoria dos resultados dos alunos;
2.2. Apreciação do relatório de execução do PAA, 2011-2012, no 1º período;
2.3. Apreciação do relatório das reuniões de CT intercalares;
2.4. Exames nacionais;
2.5. Aprovação das PAP dos Cursos Profissionais;
2.6. Orientações para a avaliação dos alunos no 2º período;
2.7. Proposta de oferta educativa;
2.8. Programa das atividades do dia 9 de Março;
2.9. Avaliação do Desempenho Docente;
2.10. Outros assuntos.